Sozinha era como eu me sentia. A sua presença havia
desaparecido. Tudo o que sobrava era a escuridão.
Morte? Será esse o meu destino?
Tudo o que desejei foi Ele. Deixei tudo e todos, a minha família
os meus amigos.
Quando o seu corpo se uniu ao meu num só senti uma
felicidade extrema. A sensação de o ter só para mim, poder satisfaze-lo
enquanto ele me satisfazia era de uma magnitude que nem posso explicar. Apesar
da dor, sim eu era virgem, foi maravilhoso.
Os dias passaram e eu tola seguia-o por todo o lado. Desde daquela
noite ele nunca mais me havia tocado, mas eu não me importara. Dizia a mim própria
que ele andava ocupado e que não tinha tempo para este tipo de coisas. Que ingénua
que fui.
Numa noite de lua cheia ele levou-me para um armazém abandonado,
drogou-me e quando eu recuperei a minha consciência estava nua amarrada a uma
mesa no centro de um pentagrama. Ele apunhalou-me deixando o meu sangue
escorrer ate ao chão. Fui ai que me apercebi eu era um sacrifício, uma virgem desonrada
pelo seu carrasco com o fim de invocar um demónio. Enquanto sentia a minha vida
a abandonar-me algo me preenchia. Algo novo e poderoso algo que não era eu.
Perdi a consciência novamente e quando acordei pela segunda
vez nessa noite a primeira coisa que vi foram os seus olhos negros.
Deu-me a mão enquanto me saudava em sinal de respeito
- Bem-vinda minha rainha
- Michael finalmente
nos reencontramos. Agora prepara-te. Temos uma guerra para ganhar…
Sem comentários:
Enviar um comentário