sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O papel da Mulher na sociedade ao longo dos tempos.


O papel da Mulher na sociedade ao longo dos tempos.
Fátima F. A. Silva   Nº 21401166
ISMAT- Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes
Professor Doutor Mostafa Zekri
Pensamento Contemporâneo
Licenciatura em Psicologia
1ºano – 1º Semestre
2014/2015







Resumo
No âmbito da unidade curricular Pensamento Contemporâneo, leccionada pelo Professor Doutor Mostafa Zekri, e de acordo com o sugerido pelo mesmo, propus-me a realizar este trabalho sobre o papel da mulher na sociedade, desde da Grécia antiga até à época contemporânea.
Desde da antiga Grécia que a mulher sempre teve um papel insignificante na sociedade. O papel principal da mulher na sociedade era venerar o marido, criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa ao esposo.
Mas com o avançar dos séculos a mulher começou a ganhar cada vez mais independência e mais controle da sua vida, até chegar à sua emancipação e finalmente na adquirição de direitos como o direito ao voto.
Apesar de ainda existirem algumas diferenças sociais entre os homens e as mulheres, a situação feminina melhorou muito, e aproximamo-nos cada vez mais de ter a completa igualdade entre os sexos.
Palavras-chave: Emancipação Feminina; Mulher; Sociedade; Igualdade Social



Abstract
As part of the course unit Contemporary Thought, taught by Professor Dr. Mostafa Zekri, and as suggested by him, I set myself to do this work on the role of women in society, from the ancient Greece to modern times. Since ancient Greece that women always had a minimal role in society. Women's main role in society was to worship her husband, raise their children, housework and remain submissive to her husband. But with the progression of the centuries the Women began to gain more independence and more control of their lives, until you reach their emancipation and finally the adquirição of rights as for exemple the right to vote. While there are still some social differences between men and women, women's situation has improved a lot, and we are approaching the complete equality between the sexes.
Keywords: Women's Emancipation; Women; society; Social equality



Introdução
Nos tempos mais remotos a Mulher era vista como algo que só servia para a procriação, tal como José Saramago refere na sua obra Memorial do Convento, “sendo a mulher, naturalmente, vaso de receber,” (Saramago, J. 1982), a Mulher apenas servia para “receber a semente do homem” e gerar filhos. A mulher comparada ao homem era um ser inferior que devia obedecer cegamente todos os desejos do seu “Mestre”, que podia ser o seu Pai, Irmão ou Marido. A mulher durante décadas foi maltratada, usada e humilhada por uma sociedade maioritariamente machista, sendo até comparada a animais “A alma de uma mulher e a alma de uma porca são quase o mesmo, ou seja, não valem grande coisa.” (Arnaud Laufre).
 Porém tudo começa a mudar quando a Mulher na primeira Guerra Mundial ocupa os cargos deixados pelos homens que foram para a Guerra e começa a trabalhar. Ganhando a independência quando os homens voltam da guerra Ela recusa-se a voltar ao estado dependente e começa a lutar pelos seus direitos e pela igualdade entre os sexos. E assim nasce um desejo de independência que irá mudar a sociedade, transformando-a assim na sociedade que conhecemos.



O papel da Mulher na sociedade ao longo dos tempos.
Desde da Antiga Grécia que a Mulher era vista como um ser inferior, era lhe negada a cidadania, ficando assim no grupo dos “não cidadãos” junto com as crianças, os escravos e os estrangeiros. A Mulher Ateniense de boas famílias não recebia educação, desde de pequena que ficava no gineceu, (parte da casa grega destinada às mulheres), ao cuidado de sua mãe. Enquanto solteira, a sua tutela pertencia ao seu pai passando depois para o seu marido, se a mulher acabasse por ficar viúva a sua tutela ficava a cargo do seu filho mais velho ou do membro da família masculino mais próximo. A mulher passava a sua vida a cuidar da casa, e a sua principal função era gerar filhos legítimos e criar as raparigas no gineceu. Não podia possuir terrenos ou bens e não participava da vida política. Só saiam de casa, para ir à casa dos pais, as casas de banhos e para participar em rituais religiosos, porém os sacrifícios aos Deuses eram-lhes interditos.
Já em Esparta a condição da mulher era um pouco diferente. A Mulher Espartana recebia alguma educação e até treino militar. A sua principal função era produzir filhos fortes e saudáveis para o estado, com o objectivo de estes virem a se tornar guerreiros, uma vez que Esparta era uma cidade-estado muito militarizada. Às mulheres espartanas eram concedidos muitos mais privilégios do que a outras mulheres da sua época, porque os homens de Esparta contavam com mães fortes, orgulhosas e corajosas para produzir fortes, orgulhosos e corajosos soldados. O contrário das mulheres Atenienses a mulher Espartana tem algum envolvimento na política da Pólis. “Os escritos de Platão remetem à necessidade de inclusão da mulher no funcionamento da Pólis. Para o filósofo, a mulher deve receber a mesma educação ministrada ao homem, qual seja, o ensino da música, ginástica e também da guerra” (Silva, M. A. 2005).
No Império Romano a situação não era muito diferente. O Pater famílias, o chefe de família tinha todo o poder, incluindo o poder de vida e de morte sobre os seus filhos. A mulher ficava em casa e dedicava-se a tecer, a fiar, a cuidar da casa e a servir o marido, porém isto é a teoria. Na realidade a mulher Romana com o marido frequentemente fora de casa devido à guerra tornara-se dona do seu reino doméstico desfrutando assim de uma autonomia maior que as mulheres Atenienses da Grécia antiga. As raparigas eram educadas junto com os rapazes e só no início da puberdade é que eram separados. Os rapazes começavam o treino militar e as raparigas preparavam-se para o casamento, aprendendo a tecer, a vigiar os escravos e a cuidar da casa.
Na idade média, com a força que o Cristianismo tinha nessa altura na Europa, a mulher passou a ser vista como uma “pecadora em potencial”. Segundo a Igreja todas as mulheres são descendentes de Eva a pecadora original. No casamento a mulher estaria restrita a um só parceiro, que tinha a função de dominá-la, de educá-la e de fazer com que tivesse uma vida pura. As mulheres só não eram consideradas como objecto do pecado se fossem virgens, esposas ou mães. O Clero utilizava Pecado Original de Eva para inferiorizá-la. Isso porque, conforme este texto bíblico, Eva foi criado da costela de Adão, sendo, por isso, dominada pelos desejos carnais. Devido a esta visão, acreditava-se que ela foi criada coma única função de procriar. A mulher também era considerada enganadora uma vez que no Pecado Original foi ela que convenceu Adão a comer a maçã que depois resultou da expulsão da humanidade do Jardim de Éden. Mas para libertar as mulheres do pecado criou-se três modelos femininos, Eva (a pecadora) que simbolizava as mulheres do mundo, Maria (o modelo de perfeição e santidade) simbolizava um ideal de santidade que deveria ser seguido por todas as mulheres para alcançar a graça divina e Maria Madalena (a pecadora arrependida) que simboliza a capacidade de arrependimento e o perdão dos pecados.
Na época, a mulher tinha de obedecer. Não visto com bons olhos uma mulher que tivesse educação no sentido de aprender a ler e escrever, a não ser que entrasse para a vida religiosa. Uma jovem deveria, aprender a fiar e a bordar. Se fosse pobre, teria necessidade do trabalho pra sobreviver e ia trabalhar para o campo ou servir a classe mais alta. Se fosse uma mulher de boas famílias, deveria saber administrar e supervisionar o serviço de seus domésticos e dependentes. Porém as mulheres não foram apenas oprimidas pelos homens, sendo que as diferenças sociais foram sempre tão fortes como as diferenças de sexo, muitas vezes mulheres de classe elevada oprimiam as mulheres de classes mais baixas como por exemplo as suas dependentes.
No Renascimento houve algumas mudanças no estatuto das mulheres. As mulheres das classes mais elevadas eram educadas nas mais variadas artes e na escrita. No início do século XVI foi fundada em Alcalá, na Europa, a primeira escola feminina. No século XV tivemos mulheres de poder, como por exemplo Joana D’Arc, que mudou o curso da situação militar Francesa na Guerra do Cem Anos. No Século XVI tivemos outra grande personalidade feminina que mudou a história de Inglaterra a rainha Isabel I a "A Rainha Virgem". Num mundo liderado por homens Isabel I reinou por 45 anos. Isabel I conquista o amor e a lealdade dos seus súbditos usando como recurso o facto de ser mulher, “No trono, Elizabeth era a Rainha Virgem; para a Igreja, uma mãe; para os nobres, uma tia; para os conselheiros, uma esposa ranzinza; e para os seus cortesãos, uma sedutora.” (Christopher Haigh). A sua maior arma no seu reinado era reafirmar constantemente seu amor especial pelo povo. O seu reinado, apesar das conspirações cometidas contra a coroa, foi um reinado próspero sendo chamado de “Era de Ouro”, “The Golden Age”.  Um dos maiores feitos do reinado de Isabel I foi a sua vitória sobre a Invencível Armada Espanhola, uma frota de navios considerada invencível. Porém nas classes mais pobres a situação da mulher continuava igual. Não tinham acesso a educação, trabalhavam nos campos ou a servir a casa dos Senhores e a sua maior “função” era produzir filhos para depois ajudarem no trabalho do campo.
Foi só com o início da Primeira Guerra Mundial que a mulher começou a ganhar independência. Com a partida dos homens para a guerra as mulheres tiveram de sair de suas casas e ocupar os cargos antes ocupados pelos homens. Uma vez a trabalhar as mulheres começaram a aproveitar da sua independência recém-descoberta. Enquanto os homens estavam na guerra as mulheres foram parte integrante na sociedade, mantendo assim os seus países “de pé”. A guerra contribuiu de forma considerável para a mudança do papel das mulheres, ao exigir a sua participação em diversos sectores de actividade económica, onde se integravam os trabalhos mais pesados. Na batalha estiveram presentes como enfermeiras socorrendo os feridos. Porém as mulheres ganhavam menos do que os homens ganhavam. Juntando a isto as más condições de trabalhos, sindicatos começaram a ser organizados por mulheres insatisfeitas exigindo condições de trabalho melhores, através de diversas formas de luta, como por exemplo a greve. No início do séc. XX, as mulheres começaram a reivindicar o direito de participação na vida política, como o direito de voto. Essas mulheres que começaram a lutar pela igualdade de direitos são chamadas “as Sufragistas” que, sobretudo, na Grã-Bretanha desenvolveram uma intensa campanha pelo direito ao voto. Neste movimento, tornaram-se célebres duas sufragistas inglesas, Emmeline Pankhurst, que, entre 1908 e 1914, foi presa e libertada várias vezes por se ter manifestado, em todas as ocasiões possíveis, pela obtenção do direito de voto, e Emily Davison, que, em 1913, durante uma corrida de cavalos, se lançou para a frente do cavalo do rei, vindo a morrer alguns dias depois, se tornando assim uma das primeiras mártires pela causa. Felizmente 1918,na Grã-Bertanha as mulheres inglesas com mais de 30 anos obtiveram o direito de voto. Mas só 10 anos mais tarde esse direito seria concedido a todas as inglesas com mais de 21 anos.
Em Portugal também começaram a aparecer movimentos sufragistas. Em1909, fundou-se a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, dirigidas por Ana de Castro Osório, Adelaide Cabete, Maria Veleda entre outras.
Com o fim da guerra e o retorno dos homens muitas mulheres são obrigadas a retroceder ao seu antigo estatuto, “As mulheres foram activistas na guerra, depois voltaram ao lar.” (Cova, A. 2014). Porém muitas não abdicaram dos seus postos de trabalho nem da sua independência. Com a violência da guerra muitos jovens passaram a “viver a vida ao máximo” vivendo uma vida boémia, e assim esta altura ficou conhecida como “Os loucos anos 20”. Com a chegada da década de 20 muitas mudanças chegaram à sociedade. As mulheres mudaram o seu vestuário trocando o corpete pelo soutien, os vestidos eram mais largos e confortáveis e as suas saias subiram até ao joelho, dando assim mais liberdade nos movimentos, liberdade necessária para dançar as danças da época o charleston e foxtrot, os cabelos passaram a ser usados curtos estilo “à la garçonne” e “à marcel”. Começou-se a utilizar maquilhagem, os olhos realçados com tons escuros e os lábios pintados em forma de coração em tons carmim. As mulheres começaram a sair à rua mais vezes, encontrando-se com as amigas para tomar chá nos diversos cafés das cidades. À noite a mulher começou a ter uma vida social mais activa frequentando cabarés e casinos. A mulher começou a beber e a fumar em público, actividades que eram só socialmente aceitáveis antigamente se praticadas por homens.
A partir daqui a sociedade nunca mais vai ser a mesma. Nos Estados Unidos da América a mulher ganha o direito ao voto em 1920. Em Portugal o voto é concedido às mulheres em 1931, pelo decreto 19 692, de 05 de Maio, porém nem todas as mulheres podiam votar, para votar a mulher tinha de ser o chefe de família, “Artigo 1.º Os vogais das juntas de freguesia são eleitos pelos cidadãos portugueses de um e de outro sexo, com responsabilidade de chefes de família, domiciliados na freguesia há mais de seis meses. § 1.º Têm responsabilidade de chefes de família para os efeitos do corpo deste artigo: 1.º Os cidadãos portugueses do sexo masculino com família constituída, se não tiverem comunhão de mesa e habitação com a família dos seus parentes até o terceiro grau da linha recta colateral, por consanguinidade ou afinidade; 2.º As mulheres portuguesas, viúvas, divorciadas ou judicialmente separadas de pessoas e bens com família própria e as casadas cujos maridos estejam ausentes nas colónias ou no estrangeiro, umas e outras se não estiverem abrangidas na última parte do número anterior. (…) Art. 2.º Os vogais das câmaras municipais são eleitos na proporção a estabelecer no Código Eleitoral: (…) 5.º Pelos cidadãos portugueses do sexo feminino, maiores de vinte e um anos, com curso secundário ou superior comprovado pelo diploma respectivo, domiciliados no concelho há mais de seis meses.” (Wikipédia, Sufrágio Feminino). Porém só de pois da queda do Estado Novo é que o voto passa a ser igual para todos os cidadãos de Portugal maiores de 18 anos, no dia 2 de Abril de 1976 foi publicada a nova Constituição da República Portuguesa decretando a igualdade de voto, ”Art. 48.º O sufrágio é universal, igual e secreto e reconhecido a todos os cidadãos maiores de 18 anos, ressalvadas as incapacidades da lei geral, e o seu exercício é pessoal e constitui um dever cívico. Art. 1.º O recenseamento eleitoral é oficioso, obrigatório e único para todas as eleições por sufrágio directo e universal.” (Wikipédia, Sufrágio Feminino). Em 1945 foi aprovada a igualdade de direitos entre os homens e as mulheres através da Carta das Nações Unidas.
Segundo a ONU os direitos da mulher são os seguintes: Direito à vida, Direito à liberdade e à segurança pessoal, Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação, Direito à liberdade de pensamento, Direito à informação e à educação, Direito à privacidade, Direito à saúde e à protecção desta, Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família, Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, Direito aos benefícios do progresso científico, Direito à liberdade de reunião e participação política, Direito a não ser submetida a torturas e maltrato. Em Julho de 2010 a ONU criou a ONU Mulheres, uma entidade que apoia a igualdade de género e a emancipação das mulheres, sendo a sua principal função a protecção de mulheres e meninas de todo o mundo.
A mulher teve um longo e duro caminho para poder alcançar a igualdade social. É verdade que a situação da mulher melhorou muito, agora já temos presidentes do sexo feminino e mulheres a ocupar cargos elevados na política e na sociedade, porém ainda existem algumas desigualdades. No Kawait as mulheres só conseguiram ganhar o direito ao voto em 2005. Nos Estados Unidos por cada dólar que um homem ganha, uma mulher ganhar 0,77 cêntimos pelo mesmo trabalho. Segundo o site Noticias da Terra o Egipto é o pior país árabe em relação aos direitos das mulheres, “Há vilarejos nos arredores do Cairo e outras regiões onde grande parte da economia é baseada no tráfico de mulheres e casamentos forçados”, disse Zahra Radwan, diretora de programa para o Oriente Médio e Norte da África para o Global Fund Women, grupo de direitos, baseado nos Estados Unidos. (Noticias da Terra). Na India a situação não é muito melhor. Acho que ninguém se pode esquecer da noticia que em Dezembro de 2012 invadiu os jornais e os noticiários da estudante de 23 anos que foi violada por seis homens num autocarro em Deli. Outro caso foi o de suas raparigas de 14 e 16 anos, enforcadas numa árvore depois de terem sido violadas em grupo na aldeia de Katra Shahadatgani, no mais populoso estado indiano, Uttar Pradesh.
Apesar dos esforços pela parte das Nações Unidas a situação das mulheres em vários países do mundo ainda é muito precária. “Existem, de acordo com as Nações Unidas, 200 milhões de mulheres desaparecidas por feminicídio no mundo e 25 milhões estão na Índia.” (Henriques, J. G., jornal O Publico 2014). “A minha conclusão é que (a violência) é produto de uma cultura de séculos em que os homens carregam o nome e a riqueza da família, enquanto uma mulher perde a sua família e o dote leva parte da riqueza da sua família. Há também muitos estigmas sociais: as percepções sobre o valor humano conforme as castas. E se uma mulher só tem filhas vai ser estigmatizada e olhada de lado.” (Davis, E. G.). Abortar as raparigas é uma prática comum e as violações e a violência contra as mulheres ocorre porque os homens são criados para pensarem que são superiores às mulheres, e que quaisquer crimes cometidos contra elas, vão sair impunes.



Conclusão
As mulheres sempre foram vitimizadas ao longo dos tempos. Sempre foram consideradas o “sexo fraco”, no entanto com o passar dos tempos conseguiram mostrar que conseguiam realizar as mesmas actividades que os homens e aos poucos conseguiram elevar o seu estatuto na sociedade de mãe, dona de casa e de um objecto submisso ao marido para alguém independente capaz de exercer os cargos mais altos da sociedade. Ao longo do enorme processo que foi a emancipação da mulher, tivemos personalidades que apesar de não terem tido as mesmas oportunidades que os homens lutaram contra a sociedade altamente machista e assim deram oportunidades às gerações seguintes de viver numa sociedade onde igualdade de género não fosse um sonho mas sim uma realidade, onde uma mulher é capaz de trabalhar num cargo elevado sem ser julgada.  
Este trabalho “abriu-me os olhos”, no sentido que fiquei a saber que, apesar de existir “mais ou menos” uma igualdade de género em muitos países, ainda existem muitos onde as mulheres são desrespeitadas e maltratadas por serem mulheres, onde matam crianças ou abandonam à nascença só porque são raparigas.
Existiu, sim, um grande progresso desde da Grécia Antiga, em relação ao estatuto da mulher na sociedade, até agora. Porém ainda existem coisas que tem de mudar, e para isso acontecer não se pode ficar à espera que aconteça naturalmente. Temos de lutar contras as injustiças.




Referências:
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